As três bases cartográficas geradas por drones que podem te ajudar
- Giovani Canedo
- 13 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de jun. de 2022
Certamente você já ouviu falar sobre Agricultura de Precisão. Visando o gerenciamento mais detalhado do sistema de produção agrícola como um todo, não somente das aplicações de insumos ou de mapeamentos diversos, mas de todo os processos envolvidos na produção, é a partir dela que começamos essa conversa.
Não esquecendo da Topografia, que é a técnica mais popular e utilizada há muito tempo na agricultura para mensurar e retificar áreas, realizar o levantamento planialtimétrico do terreno e projetar curvas de nível, o objetivo de uma imagem aérea é ainda melhor. Nesta, podemos enxergar a área como um todo e identificar possíveis problemas imperceptíveis para um olhar terrestre.
Toda essa inteligência atual, combinada com outros fatores climáticos necessários, pensando que a partir da aplicação do insumo é feito um voo para identificar se aquela região onde estava localizado o problema foi amenizado, já tendo realizado a divisão dos talhões e planejamento do plantio, o emprego diário dessa tecnologia pode trazer muitos benefícios para o produtor.
Nesse sentido, as três bases cartográficas são: 1. Mosaico de Ortofotos. 2. Modelo Digital de Superfície. 3. Modelo Digital do Terreno.
1. Mosaico de Ortofotos: uma junção das imagens individuais tomadas pelo Drone em uma única imagem georreferenciada que cobre toda a área de interesse. Suas funções são análogas a um Mapa de traço - mapa convencional -, pois nele é possível realizar medidas lineares, angulares e vetoriais. Enquanto o máximo detalhamento em solo das imagens de satélite é de 30 cm, mais ou menos, os drones oferecem um detalhamento máximo de 2 cm.
2. Modelo Digital de Superfície (MDS): é a realidade virtual do terreno, isto é, a projeção do terreno dentro do escritório. Ele contempla todos os objetos acima do solo - as curvas de nível não são extraídas deste modelo. Com o backup das áreas, a comparação entre elas facilita diversas decisões.
3. Modelo Digital do Terreno: é a real representação do terreno. Armazenamento de dados de altimetria para mapas topográficos; análises de corte-aterro para projeto de estradas e barragens; elaboração de mapas de declividade, são alguns exemplos.
Por essas e por outras, fique de olho na próxima semana, aqui no blog, quando iremos conversar mais sobre: “Drones na Agricultura: tudo que você precisa saber para começar nesse mercado“, partindo da vertente da utilização prática e geral que um drone pode te proporcionar uma vez fazendo o seu uso com a máxima segurança - por se tratar de uma tecnologia ainda de nível alto de investimento - e eficiência de trabalho: maior detalhamento de talhões, soluções ainda não observadas a campo e, por consequência, maior produção por hectare da sua propriedade rural com o emprego de todas as técnicas aqui comentadas.
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legal dmz
boa pessoal
👏👏
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publicação boa!