O posicionamento do mercado de carnes brasileiro
- João Victor Faria
- 14 de jan. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de fev. de 2022
O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de carne bovina, suína e de frangos do mundo. Implementando tecnologias no processo produtivo, o Brasil aumentou a produção nos últimos anos e tem dado relevante importância para a exportação. Esta, comumente entrega maiores retornos ao produtor, no entanto, sendo um produto commoditie e variando o preço conforme a oferta e demanda, há riscos de aumento do preço dentro do país.
Durante a atual pandemia o Brasil exportou mais produtos cárneos, em virtude da diminuição de exportações estadunidenses e aumento das importações da China. Espera-se que os resultados do ano de 2020 sejam maiores que os de 2019.
Em face das perspectivas positivas futuras estão os obstáculos para a exportação enfrentados pela pecuária brasileira. O país tendo poucos compradores expressivos, sendo que o principal é a China, se expõe à um maior risco no comércio exterior. O não alcance de outros expressivos compradores ocorre pois há dificuldade em cumprimento de exigências quanto a sanidade, rastreabilidade e qualidade da carne.
Há incertezas também quanto as questões ambientais. Países da União Europeia, por exemplo, prezam pela preservação da floresta amazônica e compram ou não do Brasil de acordo com as ações políticas do Brasil.
Nos últimos anos percebe-se uma ascendência na produção e comercialização de carnes do Brasil, tanto destinado ao mercado interno quanto ao externo. A exportação passou a ser uma alternativa rentável e valorizada no mercado, todavia, é preciso estar atento aos fatores que podem se apresentar como risco
à exportação.
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