Tudo que não te contaram sobre o mercado do algodão em 2020
- Giovani Canedo
- 23 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de jun. de 2022
Não sei se você sabe, mas a cultura do algodão em 2020 foi a mais impactada entre as commodities agrícolas.
Isso se refere à demanda pela pluma – devido à pandemia, que forçou os países consumidores da fibra a fecharem suas economias.
Sempre que busco mais atualizações sobre a cultura e como o produtor de algodão tem planejado toda a produção, mais satisfação tenho de ver pessoas que realmente buscam produzir, com maestria e sem desculpas, uma cultura tão desafiadora como é o caso da cotonicultura. São verdadeiros gerentes de riscos.
É ele que sempre está buscando maximizar a produtividade, otimizando o rendimento de fibra, na mais alta qualidade, reduzindo custos de produção e diminuindo esses impactos.
Pensando um pouco nesses desafios, sabemos que na produção do algodão as plantas daninhas podem reduzir a produtividade em mais de 90%. Sabe por quê?
A presença de plantas daninhas no final do ciclo do algodoeiro, apesar de não afetar a produtividade, pode atrapalhar a colheita e o beneficiamento. Pois, algumas plantas infestantes dificultam a colheita do algodão, com destaque para:
1. Espécies de corda-de-viola (Ipomoea spp.).
2. Apaga-fogo (Alternanthera tenella).
3. Outras, como: Acanthospermum hispidum, Cenchrus echinatus e Bidens pilosa - depreciam a qualidade do algodão colhido, por causa da presença de seus propágulos à fibra.
Por essas e por outras, espera-se que a área da safra 21/22 seja ampliada em 14,69% ante a safra 20/21, ficando projetada em 1,10 milhão de hectares. Assim, a boa notícia é que a produção no estado está aguardada em 1,96 milhão de toneladas de pluma.
O preço da pluma futura para o contrato dezembro (paridade de exportação) valorizou 57,17% no comparativo anual, fechando com média de R$ 162,35/@.
Comemoremos!
Leia nossa próxima publicação: Pontos importantes para se manejar em Solos Arenosos
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